Empresário sequestrado em Ribeirão Preto, SP, é libertado, diz polícia
11/12/2025
(Foto: Reprodução) O empresário Ronan Franco Muniz, de 44 anos, sequestrado na última terça-feira (9) em Ribeirão Preto, SP
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O empresário Ronan Franco Muniz, de 44 anos, sequestrado na última terça-feira (9) em Ribeirão Preto (SP), foi libertado nesta quinta-feira (11). Ele esteve na Central de Polícia Judiciária (CPJ) acompanhado de um advogado, prestou depoimento e foi liberado.
Segundo o delegado Fernando Bravo, que chefia a investigação, o empresário está abalado psicologicamente, mas não apresenta ferimentos.
O caso é investigado como sequestro e cárcere privado. De acordo com Bravo, não houve nenhum pedido de resgate feito à família da vítima, por isso o crime de extorsão não é apurado.
Até o momento, não há suspeitos identificados. Uma das hipóteses da polícia é a de que o empresário possa ter sido levado por engano.
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O que aconteceu
Muniz atua no ramo de investimentos. Na última terça-feira, por volta das 19h, ele foi abordado ao estacionar o carro na Rua Cláudio Scodro, no bairro Bosque das Juritis, zona Sul de Ribeirão Preto.
Câmeras de segurança registraram o momento em que uma caminhonete parou na frente do carro dele e uma outra, atrás. Muniz foi retirado do carro e levado em um dos veículos por quatro homens. Uma moradora de um condomínio na região presenciou a ação e acionou a síndica, que acionou a polícia.
Após dar início à investigação, as duas caminhonetes usadas foram encontradas abandonadas na zona rural de São Simão (SP) e de Luiz Antônio (SP).
Caminhonete apreendida pela Polícia Civil usada em sequestro de empresário em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
Nesta quinta-feira, a Polícia Civil identificou uma chácara na zona rural de Ribeirão Preto que foi usada como cativeiro. Segundo o delegado, no momento em que as equipes analisavam o local, o advogado da vítima entrou em contato para avisar que ela havia sido libertada.
“Nós chegamos [ao local] através de investigação, conseguimos identificar os proprietários e trabalhamos para identificar quem estava na chácara”, diz Bravo.
Segundo o delegado, pelo menos mais um local foi usado pelos sequestradores antes de Muniz ser libertado. Ao prestar depoimento, o empresário forneceu poucas informações que possam auxiliar a polícia na identificação deles.
“Ele não teve contato, não viu ninguém, eles estavam encapuzados na hora do arrebatamento. Ela não soube precisar nada que auxiliasse a polícia. Ele ficou o tempo todo com o capuz”, afirma.
Local utilizado como cativeiro por sequestradores de empresário em Ribeirão Preto, SP
Divulgação
De acordo com Bravo, mensagens do celular do empresário chegaram a ser enviadas à família. No entanto, Muniz negou, em depoimento, que tivesse feito contato, o que leva a polícia a crer que os sequestradores tentaram se passar pela vítima.
Para preservar a investigação, o delegado preferiu não dar mais detalhes sobre o depoimento da vítima.
"Foi uma coisa profissional, mas nesse momento ainda estamos investigando. A motivação vamos tentar esclarecer com a prisão dos autores. As caminhonetes já foram periciadas."
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