Fuvest 2026: índice de abstenção na segunda fase é de 6,4%

  • 15/12/2025
(Foto: Reprodução)
Candidatos chegam para a segunda fase da Fuvest na região central da capital paulista LEANDRO CHEMALLE/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO A Fuvest registrou 6,86% de abstenções nesta segunda-feira (15), último dia de provas da 2ª fase do Vestibular 2026. Entre os 30.787 candidatos convocados para esta etapa, 2.115 não compareceram aos locais de provas. No primeiro dia, a taxa de abstenção foi de 5,94%, com 1.829 ausentes. Considerando os dois dias, a média foi de 6,40%. A maior abstenção foi registrada em Limeira: 8,76%. Já na capital paulista, o índice foi de 6,70%. Nesta segunda, os candidatos responderam a 12 questões dissertativas, com disciplinas que podem variar de acordo com a carreira escolhida. No ano passado, os índices de abstenção foram de 6,22% no primeiro dia; 7,12% no segundo dia; e média dos dois dias, 6,67%. As cidades que registraram as menores abstenções no segundo dia foram: Pirassununga (5,15%), Campinas (5,58%), Presidente Prudente (5,78%), Piracicaba (5,97%) e Jundiaí (6,08%). Exclusivo: SP1 mostra impressão da prova da Fuvest A Fuvest informa que o candidato será eliminado se zerar a redação ou errar todas as questões em qualquer um dos dias. Segundo o diretor-executivo da fundação, Gustavo Monaco, a segunda fase avalia a capacidade de o candidato articular conhecimentos nas disciplinas mais ligadas ao curso pretendido, além da língua portuguesa, obrigatória para todos. Tema da redação A redação da Fuvest 2026 propôs uma reflexão sobre o perdão no primeiro dia da segunda fase do vestibular. O candidato pôde escolher entre duas propostas de redação: uma dissertativa-argumentativa sobre o tema “O perdão é um ato que pode ser condicionado ou limitado” e uma carta a uma personagem hipotética que o tivesse acusado falsamente da prática de um ato moralmente reprovável, explicando as razões pelas quais concederia ou não o perdão. As respostas esperadas para as questões discursivas, além da abordagem esperada para a redação, estão disponíveis no site da Fuvest. A Fuvest divulgou as respostas esperadas para as questões discursivas da prova do primeiro dia da 2ª Fase do Vestibular 2026, além da abordagem esperada para a redação. As expectativas foram delineadas pelas bancas elaboradoras levando em conta o conteúdo curricular do ensino, podendo sofrer modificações propostas pela banca de correção. Segundo a Fuvest, seis textos apoiaram o vestibulando: “Súplica de oficial nazista provoca reflexão sobre limites do perdão”, de Juliana de Albuquerque; “Tudo é Rio”, de Carla Madeira; a poesia Mar Novo, de Sophia de Mello Breyner Andresen; a foto “Cessar-fogo em Gaza permite o regresso à casa”, de Abdel Kareem Hana/AP; a música “Tá Perdoado”, de Arlindo Cruz; e um trecho do livro Iaiá Garcia, de Machado de Assis. Para a professora Amanda Rodrigues, analista pedagógica da plataforma Redação Nota 1000!, o tema se encaixa bastante no perfil da Fuvest "por levar a uma reflexão mais crítica, por não haver uma solução pronta, necessariamente". "Pode haver tanto a defesa de um ponto quanto de outro, ou até mesmo reflexões em situações em que o perdão poderia ser condicionado, ou situações em que caberia perdão limitado. Também seria interessante, por exemplo, considerar quais seriam as consequências do ato de perdoar ou da falta de perdão nas relações individuais, também nas relações sociais", resumiu. Já o professor de redação do Curso Anglo, Sérgio Paganim, chama atenção para três pontos sobre o tema escolhido pela Fuvest: "O primeiro: é um tema bastante filosófico, abstrato, amplo, falando de perdão, um ato que pode ser condicionado ou limitado, um pouco diferente do que a Fuvest vinha fazendo nos últimos anos, nos últimos exames, que era trazer temas de redação mais concretos, mais sociais, mais próximos do universo concreto de referência dos candidatos." O segundo, diz ele, "é que essa frase, tema, como está posta, abre margem para diferentes argumentações. Perdão é um ato que pode ser condicionado ou limitado. Uma terceira questão é que o tema, claro, a depender do recorte temático que os textos da coletânea vão trazer, ele permite uma análise no nível do perdão no nível das relações individuais, ou até mesmo é possível pensar no perdão em nível das relações sociais, institucionais, das relações entre grupos sociais, num aspecto bem mais amplo do que só o individual". Paula Nogueira, professora de português e de redação do Objetivo, avalia que "a dissertação argumentativa cobrou uma pergunta. Se o perdão pode ser um ato condicionado ou ilimitado. Nesse caso, é preciso escolher um dos dois lados ou ainda encontrar um contraponto. Uma relação entre ser condicionado, ou seja, conduzido, manipulado, ou limitado, ou seja, existe um limite para perdoar. Nesse caso, o candidato poderia fazer uso dos conhecimentos bem recentes das notícias, como as questões políticas, as questões religiosas, as questões sobre violência. O candidato poderia encontrar um balanceamento entre os dois pontos ou escolher um dos dois lados para desenvolver a sua argumentação". A proposta dois, afirma Paula, "já solicitou um outro gênero textual, uma carta pessoal para alguém com quem esse emissor do texto teria de perdoar ou não um ato cometido por esse receptor e essa justificativa comporia no ato de escrever essa carta uma parte mais reflexiva-argumentativa do porquê perdoar ou do porquê não perdoar o que aconteceu. A narração também é muito importante nessa segunda proposta, porque o candidato precisaria criar uma situação em que aconteceu uma ação que justificasse essa decisão de perdoar ou não". Além da redação, os candidatos enfrentaram dez questões discursivas de língua portuguesa, que abordaram interpretação de textos, gramática e literatura, com base na lista de obras obrigatórias do vestibular. Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do curso e colégio Objetivo, avaliou a prova como sendo "muito bem elaborada, colocando realmente as obras literárias que os alunos leram em destaque. Tanto na primeira fase como na segunda, estas obras fizeram parte das questões elaboradas. Uma prova que o aluno que tem o hábito de leitura se saiu muito bem". A prova teve início às 13h, e os vestibulandos têm até 4 horas para responder às questões. Ao todo, 680 salas, distribuídas em 36 escolas, receberam os vestibulandos, em 22 cidades da região metropolitana de São Paulo, do interior e do litoral, incluindo a capital. 📌 Calendário do Vestibular Fuvest 2026 Provas específicas – Música: 9 a 12/12/2025 Provas específicas – Artes Visuais: 11/12/2025 Provas específicas – Artes Cênicas: 5 a 9/01/2026 Primeira chamada: 23/01/2026

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/12/15/fuvest-2026-indice-de-abstencao-na-segunda-fase-e-de-64percent.ghtml


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