Museu da Anatomia da USP de Ribeirão Preto usa corpos reais para aproximar público da ciência
Museu da Anatomia é novidade da USP Ribeirão Preto
O prédio central da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto (SP), se transformou em museu e, até domingo (16), pessoas que sempre tiveram a curiosidade de conhecer o corpo humano, poderão visitar o local.
Esta é a segunda edição do Museu da Anatomia, que tem como objetivo apresentar ao público perspectivas diferentes do funcionamento do corpo humano. Todo o material exposto foi doado de corpos reais.
Segundo Daniela Tirapelli, professora e idealizadora do projeto, a ideia é tornar a iniciativa uma atração fixa, assim como acontece na USP São Paulo.
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"Tivemos a primeira exposição, que foi um sucesso, estamos na segunda edição e estudamos a possibilidade de um espaço permanente para divulgação científica, integrando o ensino, a pesquisa e a extensão de uma forma permanente, sendo aberto de forma contínua para visitações escolares e da nossa comunidade como um todo".
Ossos de diferentes partes do corpo humano estão expostos no Museu de Anatomia da USP Ribeirão
Reprodução/EPTV
O Museu da Anatomia foi dividido em dez estações e, em cada uma delas, estão os diferentes sistemas do corpo humano, como o digestivo, o respiratório e o arterial.
"A ideia é desmistificar o corpo humano, realmente levando o conhecimento para a população, não perdendo o rigor científico, mas de uma forma acessível, que as pessoas entendam como o corpo delas funciona", diz Daniela.
Nesta edição, mais de 30 alunos de medicina e fisioterapia atuam como monitores, conduzindo o público pela estações temáticas e aplicando o conteúdo aprendido durante as aulas.
Estudantes de cursos da área da saúde da USP Ribeirão Preto atuando como monitores
Reprodução/EPTV
"Eles estão aqui como monitores, fazendo uma divulgação científica e colocando tudo que aprendem na prática. Acho que é muito importante para eles este local, de trocar de lugar e ficar como monitores. Para a população geral, é desmistificar o corpo humano, trazer essa informação de uma maneira mais acessível, mais legal", diz o professor de anatomia Mucio de Assis.
Aberto na terça-feira (11), o Museu da Anatomia recebeu estudantes de diversas faixas etárias ao longo da semana, desde o Ensino Fundamental até o Ensino Superior. A visitação termina no domingo.
A estudante de enfermagem Fernanda Fidélis disse que ativações como esta são essenciais para pessoas, assim como ela, que pretendem seguir carreira na área da saúde.
"Para as pessoas que não trabalham na área da saúde, seria muito legal a curiosidade de saber como é, mas a pessoa que trabalha na área da saúde é essencial estar vendo pessoalmente como é, para ser um bom profissional".
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