Oeste Paulista oferece auxílio-aluguel às mulheres vítimas de violência em 46 municípios
18/08/2025
(Foto: Reprodução) Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/g1
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo oferece auxílio-aluguel às mulheres vítimas de violência em 46 municípios da região de Presidente Prudente (SP). O serviço atende beneficiárias com um valor de R$ 500 mensais.
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De acordo com a pasta, ao todo, 83 mulheres foram beneficiadas na região com um valor total de R$ 137,5 mil, entre março e agosto deste ano. O programa é destinado a mulheres de baixa renda que sofreram violência.
O auxílio-aluguel é um benefício temporário concedido pelo Governo de São Paulo para apoiar a vítima a se afastar da situação de violência.
O valor de R$ 500 mensais é pago por até seis meses, com possibilidade de prorrogação por igual período caso se mantenha a situação de vulnerabilidade. Foram pagos 275 benefícios em Presidente Prudente.
Acesso ao programa
Para ter acesso ao programa, a mulher precisa morar no estado de São Paulo, possuir medida protetiva vigente, comprovar renda familiar de até dois salários-mínimos antes da separação do agressor e apresentar documentos que demonstrem vulnerabilidade, como relatório psicossocial ou inscrição no Cadastro Único (CadÚnico).
O pedido deve ser feito junto à rede municipal de Assistência Social. É nesse atendimento que começa o processo de cadastro no programa, com análise documental e encaminhamento à Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado.
O valor é depositado em uma poupança social do Banco do Brasil, que pode ser acessada por aplicativo ou diretamente em agências.
Veja abaixo a lista de municípios com auxílio-aluguel à mulher vítima de violência:
Adamantina (SP);
Alfredo Marcondes (SP);
Álvares Machado (SP);
Anhumas (SP);
Caiabu (SP);
Caiuá (SP);
Dracena (SP);
Emilianópolis (SP);
Estrela do Norte (SP);
Euclides da Cunha Paulista (SP);
Flora Rica (SP);
Flórida Paulista (SP);
Iepê (SP);
Inúbia Paulista (SP);
Junqueirópolis (SP);
Lucélia (SP);
Mirante Do Paranapanema (SP);
Monte Castelo (SP);
Marabá Paulista (SP);
Mariápolis (SP);
Martinópolis (SP);
Nantes (SP);
Narandiba (SP);
Nova Guataporanga (SP);
Osvaldo Cruz (SP);
Ouro Verde (SP);
Panorama (SP);
Presidente Prudente;
Presidente Venceslau (SP);
Rancharia (SP);
Regente Feijó (SP);
São João do Pau d'Alho (SP);
Taciba (SP);
Tarabai (SP);
Teodoro Sampaio (SP);
Pacaembu (SP);
Paulicéia (SP);
Piquerobi (SP);
Pirapozinho (SP);
Presidente Bernardes (SP);
Presidente Epitácio (SP);
Rosana (SP);
Santa Mercedes (SP);
Santo Anastácio (SP);
Santo Expedito (SP); e
Tupi Paulista (SP).
Onde buscar ajuda?
Mulheres em situação de violência podem procurar ajuda nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), nos Centros de Referência Especializados (CREAS), nas Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), em hospitais, no Ministério Público, na Defensoria Pública e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
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